12 de jul. de 2013

Filme: Ed Wood (1994)

Para quem ainda não sabe eu simplesmente amooooo os filmes do Tim Burton. Ele é uma das minhas grandes inspirações e acabei de me tocar que nunca fiz nenhum post falando sobre ele aqui no blog. Então para começar com todas as honras, decidi fazer um resenha sobre o filme mais recente que assistir e claro entrou para os meus favoritos: Ed Wood.
O filme conta a trajetória de Edward Davis Wood Jr., considerado o pior cineastra de todos os tempos ou como hoje também é chamado Rei do cinema trash. Ed Wood(Johnny Depp) que foi ator, produtor, roteirista e diretor, é uma figura carismática, que não conseguiu este título atoa. Tão apaixonado pela arte não percebia os erros grotescos das suas cenas: péssimas atuações, problemas graves nos efeitos especiais e cenários um tanto quanto peculiares; que logo viriam a trazer sua fama.
Conhecido por gostar de se vestir de mulher, habito que o deixava relaxado, estrelou Glen or Glenda, onde interpretava uma travestir cuja história foi contada. Foi neste período, que Wood conheci o ator Bela Lugosi(Martin Landau), que ficou imortalizado como Drácula. Bela já acabado, dependente de morfina, encontra na amizade de Wood um novo caminho, já que este faz de tudo para fazer de Bela novamente um astro e acima de tudo não deixa-lo de desempregado.
Além de Bela, Wood utiliza sua namorada Dolores Fuller (Sarah Jessica Parker) como atriz e outras figuras excêntricas como Tor Johnson (ex-lutador de luta livre sueco, cuja face se tornou uma máscara popular nas festas de Halloween) e o místico Criswell. O que acabou dando até mesmo um ar humorístico as suas produções.
Com tudo isso Tim Burton tinha tudo para fazer um filme zombando de Wood, mas pelo ao contrario.
O filme é centrado no momento em que Ed passa do palco às telonas de Hollywood e distanciando do seu fim como realizador de filmes eróticos. Focou no seu entusiasmo e amor por contar histórias mesmo com tantos poucos recursos, é um homem estimulante que parece nunca desanimar em realizar o sonho de poder mostrar a sua arte.   
Desde o começo ele é homenageado, como os créditos no inicio cravados nas lápides. O discurso no começo feito por Criswell (Jeffrey Jones), quando abre o caixão. E a escolha da fotografia em preto e branco se encaixou perfeitamente as películas realizados nos anos 50 por Wood.
Esse é o filme menos visto de Burton, mas merece todos os méritos. Possuí atuações brilhantes como a de Martin Landau, que sem divida mereceu o Oscar de melhor ator coadjuvante. A interpretação de Johnny Depp como Ed, mesmo nas roupas de mulher não deixou a desejar nenhum minuto. E a Sarah Jessica Parker, pré Sex in the city faz uma participação que me surpreendeu.
Esta é certamente uma bela homenagem a sétima arte, mostrando um homem apaixonado pelas mulheres(motivo pelo qual gostava de se vestir de mulher), e que como já havia dito, apresenta um modo único de fazer cinema, construí realidades alternativas com pouquíssimos meios e que se alimenta de sua paixão sem perder às esperanças de sucesso. Que de certa forma Tim Burton também é.

Espero que gostem do filme tanto quanto eu. 

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